"No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento..."

(Mário Quintana)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Contra tudo que um dia guardei na caixa de ideais, 
À favor de uma vontade .
Contra a paz que busco incessantemente, 
À favor do prazer de um pecado .
Contra um sorriso constante, 
À favor de um sorriso momentâneo .
Contra  convicções, 
À favor de incertezas  .
Contra a verdade, 
À favor de ilusões .
Contra mim , contra todos, 
À favor de CONTRADIÇÕES  .

5 comentários:

  1. Bá, que veia poética, hein. Adorei! Hahaha
    Me arrisquei em alguns poemas também, mas quando tento escrever, travo: acho que perdi a mão. E achei ótimo também o teu, viu!
    Um beijão

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  2. Ual, linda a construção deste poema!Tão forte e original...aplausos mil moça! bjs*

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  3. Contra tudo o que possa ser a paz e o sofrimento ao mesmo tempo. A favor da alegria, mesmo que momentânea!

    Adorei o teu texto, a sonoridade que ele produz, as construções tão contraditórias e dotadas de significado. Preciso dizer que admiro a maneira com a qual você se expressa.

    Beijo, flor!

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  4. Fico feliz que tenah gostado moça, sabe que tb adoro os seus neh?rs...bjs, volte sempre!

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